terça-feira, 24 de maio de 2011

Como você lida com o Estresse?

                 Fonte: Internet              
             Não corresponde ao estresse a culpa pelo favorecimento da progressão das doenças, mas sim nossa maneira de encarar ele. Todos passamos por situações de estresse durante a vida, mas nem todos desenvolvemos alterações por isto. Os sentimentos de abandono, impotência, frustrações, medos e desequilíbrio interior que nos invadem diante das provocações e provações da vida, estes sim desencadeiam os males. Se passássemos pelas situações, sem guardar magoas, rancores, culpas, discórdias, e parássemos de remoer o que nos passou, conseguiríamos deixar muitos de nossos sintomas para trás.
                Infelizmente, muitas vezes nossas personalidades já trazem fragilidades reflexas da nossa hereditariedade ou da nossa infância, onde não podíamos por nós mesmo lidar de forma racional sobre as frustrações passadas, e passamos a carregar conosco uma personalidade, muitas vezes de ações emocionais imediatas, como por exemplo, quando reagimos constantemente com sentimentos de desvalorização, culpabilização, irritação diante de algumas situações cotidianas, nem sempre por querermos, mas por termos gravado em nossa memória situações deste tipo, e acabamos agindo desta forma como uma maneira de proteção. Exemplos destas situações estão no nosso dia a dia, desde evitarmos puxar conversa com o chefe, por medo de sermos desvalorizados, alterarmos o tom da voz em uma conversa, quando nos sentimos ameaçados, ficar ansioso em alguns trabalhos ou provas, por medo de sermos culpados por algum erro, criando uma tempestade em um copo de água, em situação simples.
Só iremos ter medo de algo, se já passamos por uma situação parecida. Não temos medo de água, sem ter passado por um perigo relacionado à água, não desenvolvemos uma fobia social, sem termos passado por um problema no vínculo social, não nos sentimos desvalorizados, sem termos sido desvalorizados. O nosso corpo nos traz sintomas físicos e emocionais não para nos chatear, mas sim como uma forma de prevenção ou uma forma de nos mostrar que tem algo de errado, mas infelizmente não entendemos o que ele tem a nos dizer, e permanecemos com os sintomas.
Segundo David Spiegel, um dos psiquiatras universitários mais reconhecidos dos EUA, “os sentimentos e as emoções que não expressamos se tornam um obstáculo interior. Ao nos esforçarmos para mantê-los fora de nossa consciência frequentemente alimentamos o efeito do estresse que os provocou e fazemos uso de certos recursos psíquicos que são ainda muito mal conhecidos.”
                É preciso saber que os traumas não cicatrizados somente nos levam a um falso sentimento de impotência, fobia ou medo, nervosismo, ansiedade. Essas sensações podem ter sido verdadeira no passado, no momento do trauma, mas não é mais relevante no momento. Por isto, a melhor forma de nos sentirmos bem, é deixar o passado para traz, largar os estresses já vividos, para que agora o corpo possa se corrigir e voltar a um estado de equilíbrio.